Bocha

  • Da Redação TV Barbacena
  • Com informações do Ministério do Esporte e do Governo Federal
  • Postado em 07/09/2016

História

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha estreou nos Jogos Paraolímpicos em 1984, no masculino e no feminino. A modalidade passou a contar com a disputa em duplas em Atlanta-1996. A origem do esporte, no entanto, é incerta. Os indícios dizem que tudo começou na Grécia e no Egito Antigos como um passatempo, tornando-se um esporte apenas mais tarde, na Itália. No Brasil, a bocha desembarcou junto com imigrantes italianos.

A versão adaptada da modalidade só passou a ser praticada na década de 1970. Antes de se tornar uma modalidade olímpica, no entanto, a bocha teve um antecessor nos Jogos Paraolímpicos. Foi o lawn bowls, uma espécia de bocha jogada na grama. Foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha paraolímpica. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha, em 1972. Na bocha, o Brasil já conquistou cinco medalhas nos Jogos Paraolímpicos, sendo três de ouro e duas de bronze.

Nas disputas paraolímpicas, os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

Classificação

Os atletas são classificados como CP1(deficiência mais severa) ou CP2 e divididos em quatro classes:

BC1
Atletas CP1 ou CP2 com paralisia cerebral que podem competir com auxílio de ajudantes

BC2
Atletas CP2 com paralisia cerebral que não podem receber assistência

BC3
Atletas com deficiências muito severas e que usam um instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa

Categorias


BC4
Atletas com outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.

As provas

Pode ser individual, em duplas ou equipes.

Curiosidades

Ajuda externa
No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.

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