Imagem: Fernando Maia/MPIX/CPB

O DONO DO ENGENHÃO
Por Ricardo Rios | Publicado em 13/09/2016, do Main Press Center (MPC) no Rio de Janeiro Rodrigo Parreira tinha uma meta: ganhar uma prata nos Jogos Paralímpicos. Ele não apenas ganhou prata, mas também
levou bronze em outra competição e se tornou um dos poucos atletas a subir ao pódio em todas as provas em que participou.
"A minha expectativa [nos Jogos] é ganhar uma prata para o Brasil. Eu vou tentar o máximo para ganhar o ouro. Mas se não der o ouro, a prata também dá". Foi desta forma que Rodrigo Parreira da Silva, de 22 anos, do Atletismo T36 (para pessoas com paralisia cerebral), mostrou à série MG '16, da TV Barbacena, sua expectativa para os Jogos Paralímpicos. Primeiro, no dia 10 de setembro, Rodrigo ganhou bronze na corrida de 100 metros no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Dois dias depois, Rodrigo participou do Salto à Distância. Saltou 5,62 metros, a mesma marca obtida pelo campeão paralímpico, o australiano Brayden Davidson. E apenas por conta das regras, que dão preferência no desempate ao primeiro saltador que obtém a marca vencedora (o que beneficiou o australiano), Rodrigo ficou com a prata. Ele atingiu sua meta e foi além: é um dos únicos atletas a conseguir medalhas em todas as provas que participou nos Jogos. Até a tarde do dia 13 de setembro, se Rodrigo fosse um país, estaria na posição de número 60 do Quadro de Medalhas das Paralimpíadas, ficando na frente de nações como Portugal, Áustria e Suíça.

Imagem: Alaor Filho/MPIX/CPB

Rodrigo é apaixonado por esportes. Antes de chegar ao atletismo, praticou vôlei, basquete, natação, futebol e futebol de 7. Mas foi no atletismo em que encontrou o esporte ideal. E, segundo Rodrigo, o esporte na vida dele é tudo. Aluno da Universidade Federal de Uberlândia, Rodrigo treina no Clube Desportivo para Deficientes de Uberlandia, em uma rotina que começa antes das 07h e vai até 10h. Essa rotina mostra bons resultados. No Mundial de Doha (Catar), em 2015, Rodrigo terminou na quarta posição do Salto à Distância, melhorando sua marca nas Paralimpíadas. Já nos Jogos Parapanamericanos, realizados em Toronto (Canadá), também em 2015, Rodrigo ficou com o bronze dos 100 metros T36. O Engenhão ficará marcado para sempre na memória de Rodrigo, que pode chamar o estádio de seu.
Rodrigo competiu nos 100m T36 e no Salto à Distância T36.

Assista à participação de Rodrigo no MG '16
Agradecimentos: Comitê Paralímpico Brasileiro
Fornecimento de dados: Comitê Paralímpico Internacional
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